quinta-feira, 4 de outubro de 2012

A ideia do projeto

A ideia de fazer meu projeto de Insígnia de BP com a comunidade de Canto surgiu em dezembro de 2011 quando o chefe Adilson do ramo sênior e o mestre Pedro do clã (ambos do 4º GEVIC) pensaram em uma ação social no local. Doar brinquedos na véspera do Natal. Uma ideia maravilhosa, até que eles disseram: "vamos e voltamos no mesmo dia!". Muita gente desistiu, seria cansativo demais, afinal, são quase 25 km de caminhada no mesmo dia, sem contar nos brinquedos que carregaríamos. Alguns acreditaram na ideia e decidiram continuar e o cansaço não foi páreo para a satisfação, a alegria, o entusiamo conquistados com o  olhar daquelas crianças. Participaram da atividade pioneiros do Clã Camarade, Tropa Sênior Caiapó, chefes do 4º GEVIC e um escoteiro. 

Travessia de barco. 


A única criança que mora no parte litorânea da Ilha.


Pedro Lívio Cardoso, o único escoteiro que participou da atividade.


As crianças ficaram animadas com a nossa chegada.

Chefe Maxlow do 4º GEVIC que é palhaço por profissão mostrou a importância do trabalho voluntário e levou muita diversão e alegria naquela véspera de Natal.



Um pouco de escotismo: músicas e jogos.


"É o olhar e alegria de cada criança que nos faz continuar".

Aproximadamente 50 crianças receberam brinquedos, cantaram e dançaram conosco.

Fomos bem recebidos pelo Claudio e sua família, que nos serviram um ótimo almoço.

A satisfação superou o cansaço!

E a caminhada de volta foi muito mais gratificante depois do nosso SERVIR!

terça-feira, 2 de outubro de 2012

O sonho da Insígnia de Bp

Desde lobinha meu sonho era ser pioneira. Na época a minha opinião era: "eles são grandes, engraçados, o campo deles é mais legal, os jogos são mais legais, terminam a comida primeiro que todos em um acampamento", mas segui meu caminho na alcatéia e...


                                                                 ...cruzeiro do sul!


Quando eu estava na tropa escoteira, os pioneiros continuavam sendo os mais legais do grupo mas meus planos eram outros.
Já no fim do ramo sênior, os pioneiros sumiram! Mas eu, continuava meu caminho...



                                                                ...escoteiro da pátria!


 "Eu não quero ir pra uma tropa que não funciona!" Quase desisti de ser pioneira, se não fosse Sergio Sousa e Igor Martins (bons amigos) no meu pé dizendo que o clã era o melhor ramo e etc e tal, hoje eu estaria como assistente em uma tropa, só esperando os 21 pra ser IM, mas isso é outra história. Já como pioneira, além de ajudar um clã com 3 pessoas a ter 15, conquistei etapas e aí estão, os últimos passos da minha caminhada como membro juvenil...



                                                                  ...investidura...



                                       ...insígnia do comprometimento e insígnia da cidadania...

Ainda continuo com a opinião de que os pioneiros são grandes, engraçados, o campo deles é mais legal, os jogos são mais legais, terminam a comida primeiro que todos em um acampamento e etc. Só que hoje faço parte deles e aprendi que pensar no próximo é o nosso servir e que programar nossa vida baseada nos princípios do escotismo e no que já aprendemos e vivemos aqui é o melhor "Caminho para o Sucesso".



"E esse caminho que eu mesmo escolhi, é tão fácil seguir" (Raul Seixas)



Um projeto fora dos padrões??

Penso que meu projeto foge dos padrões tradicionais, primeiro por que está sendo realizado fora da minha cidade, segundo que pra chegar lá nós temos que ir de ônibus(vã, carro, andando, vlt, dá-se um jeito) até outro município, atravessar o canal de barco, caminhar 12km -umas 2 horas-além de ter que levar tudo (barracas, mochilas, panelas, comida, luz, água, além do material do projeto).

A comunidade de Canto está localizada na Ilha de Carimã (teoricamente faz parte do município da Raposa),  mas, conversando com os moradores do local, descobrimos que a ilha é de Sarney. Sim, todinha dele! Depois de aproximadamente 12 km em linha (quase) reta, chega-se a uma "esquina" (daí o nome, Canto), dobrando o canto está a casa dele...do homem, "o dono do mar".

A comunidade é completamente carente, cravada no meio de dunas, a água é de poço e eles não costumam tratar, o posto de saúde mais próximo está a 30min de moto, dejetos a céu abeto, o lixo é queimado, a maioria vive da pesca, crianças só vão à escola até o 6º ano ( 5ª série do fundamental) e etc.

Meu grupo escoteiro já tem contato com a comunidade há muitos anos e até dezembro do ano passado, nenhuma atividade foi realizada em benefício daquelas pessoas.

Aos poucos contarei mais detalhes sobre a comunidade e o projeto!




Servir!

Sobre mim...

(...em construção)